sábado, outubro 21, 2006

o que é a dressage?



A história do cavalo em Portugal remonta aos primórdios da história, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes do passado e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos. A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer, tem cada vez mais adeptos. O facto de ser praticada ao ar livre, o contacto com a natureza e com o Cavalo são alguns dos factores que levam ao aumento do número de interessados pela modalidade. Entre as várias vertentes da equitação, vamos dedicar particular atenção ao Ensino ou “Dressage”. Poder-se-á dizer que a Dressage teve a sua origem há milhares de anos, quando o homem começou a utilizar o cavalo, uma vez que esta palavra deriva do verbo francês "dresser", que significa "adestrar" a arte de ensinar um cavalo a executar todos os movimentos de forma equilibrada, ligeira, obediente e cadenciada. É reconhecidamente a base de toda a equitação. No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor. Numa prova de “Dressage”, o conjunto cavalo/cavaleiro evolui num terreno rectangular de 60m por 20m e executa uma série de figuras pertencentes a um programa imposto ou livre (com música): a reprise. O júri avalia a facilidade e a fluência do desenrolar da “reprise” assim como a discrição do cavaleiro quando comunica as suas ordens à montada. A precisão da execução, a submissão do cavalo, a qualidade dos andamentos, a impulsão e a posição do cavaleiro são igualmente apreciadas e uma nota de 1 a 10 é dada a cada exercício. É extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina e é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético, para apreciar a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.
Em Portugal o Ensino tinha uma prova anual que se disputava aquando do Campeonato do Cavalo de Guerra em Torres Novas. Posteriormente disputou-se na Sociedade Hípica Portuguesa durante o seu CSIO. Fernando Sommer de Andrade foi concorrente, organizador e juiz de Ensino sendo reconhecido pelo seu entusiasmo na divulgação desta modalidade. Nuno Valdemar de Oliveira mais conhecido como Mestre Nuno de Oliveira tornou-se um dos cavaleiros Portugueses de maior projecção Internacional na modalidade de Ensino. No livro "Reflexions sur l'Art Equestre" o Mestre Nuno de Oliveira sintetiza a sua visão sobre esta modalidade Equestre.

Para quem queira ver um exemplo desta modalidade:
http://www.youtube.com/watch?v=Hf7UNHIJ8Nw

quinta-feira, outubro 19, 2006

A minha experiencia



A paixão pelos cavalos começou quando eu tinha onze anos. O meu pai sempre fora amante das artes equestres e eu segui a seu hobbie desde então. Guardo com suave recordação a primeira vez que montei (foi uma égua chamada "Princesa"): - O meu pai tinha vindo de um passeio pelo campo e quando chegou à quinta fui perguntar-lhe se podia dar uma voltinhano picadeiro. Acabou por me deixar faze-lo mas sempre com atenta precaução e nunca exagerando o passo do animal, e paraprevenir desastres, pensou-se montá-la mas pela guia, para controlar o animal e também para me sentir seguro. E com os tempos, foidesta forma que fui ganhando estabilidade e equilibrio. Depois passadas algumas semanas já conseguia dar as minhas passadas sozinhodentro de um espaço seguro, o picadeiro. Certo dia tomei a autonomia de poder ir montar sem a supervisão do meu pai... um risco, mas uma demonstração de coragem. Felizmente não houve qualquer problema e provei a mim mesmo que estava apto para o fazer quantas vezes me apetecesse. E a partirdessa altura nunca tive receio de passear o animal dentro daquele espaço limitado. O passear dentro dopicadeiro é totalmente diferente de se fazê-lo fora. POr muitas variantes como é óbvio. Os cavalos são animais muito sensívéis e atentosa quaisquer murmúrios, sons, estalidos... portanto o ir para fora do picadeiro implica ter muito controlo do animal e de todosos estímulos que podem alterar o seu estado de calma e tranquilidade o que proporcionam o prazer de se montar a cavalo e de se fazer grandespasseios pelo campo. Enquanto o meu pai me acompanhava prevenia sempre a actividade por seguir sempre à minha frente e raramente medeixava ultrapassá-lo enquanto não me sentisse mais seguro... sem vacilar. Para conquistar essa maturidade mais e mais, foi necessárioter muita persistência e continuar a montar a "Princesa" até haver confiança suficiente de ambas as partes, quer do animal, quer minha.Conquistado este ponto de exigência, que ainda me levaram uns bons meses, pude me soltar em grandes cavalgadas solitárias semque me andassem sempre à frente a controlar. Estes foram os primeiros passos, o primeiro contacto numa arte que desde então nunca mais consegui resistir.
Desde então esse interesse começou a aumentar e decidi participar em feiras e inventos destinados aos amantes de cavalos com opropósito de conhecer pessoas mais experientes e formadas na matéria, em que o grau fosse muito maior que o meu. Tal era a minha curiosidade e sede de saber. Escutava tudo o que me diziam com tamanha atenção... coisa que já escapava ao meu pai, talvez porfalta de paciência... ou mesmo por desinteresse aparente. Passei a inscrever-me e a concorrer em certas provas de habilidade edestreza às quais se dão o nome de "Gincanas" e "Raides equestres" (este último se trata por passeios equestres organizados em grupo,dirigidos pelas Freguesias locais). Consequentemente a minha visão sobre a matéria foi se desenvolvendo e aumentou. Aprendi quedentro da equitação existem várias vertentes, estilos se assim se pode denominar, aos quais cada pessoa se adapta ou nutre um gosto especial. Pessoalmente prefiro o estilo destinado à formação de habilidades ao cavalo, chamado "Dressage". "Dressage" é-meconsiderado como expoente máximo de trabalho e dedicação para com este animal... que através de vários comandos do instrutor temde obedecer e ser capaz de efectuar tantos exercicios quantos lhes são pedidos. Requer tempo... mais tempo e muita paciência. Mesmo assim não me contentava em ver só os outros... precisava de mais. Corri em busca de livros e informação. Fiz pesquisase trabalho de investigação, não só documental, televisiva, mas também dialogando com pessoas do meio, ouvindo e escutando cada umadas suas experiências. Não me conseguia deter. Tal era a novidade... como o entusiasmo que parecia não querer deixar de me subirà cabeça.
Certo dia, o meu pai decidiu tomar a iniciativa de organizar um "horse-paper", marcando um percurso pelo campocircundante à nossa quinta. Espalhámos panfletos por todos os centros hípicos do Algarve para atrair o maior número de participantes.A minha mãe andava exausta e stressada com a quantidade de comida que tinha de fazer... e o almoço para organizar depois dasactividades. E comida para umas 50 ou mais pessoas não seria brincadeira, tinha mesmo de avançar com os planos e motivar o que poderia ser um dos maiores "horse-papers" do ano. Mas as circunstâncias não estariam a nosso favor... pois à medida que o diase aproximava, as condições atmosféricas iam ficando piores. No dia do concurso choveu como nunca havia chuvido esse ano. Arruinando,estragando todos os planos, todo o trabalho que organizámos. Foi uma frustração imensa... não queriamos acreditar. Ninguém apareceuno final. Foi o cúmulo do desespero. A minha mãe nem queria acreditar... quilos de carne e comida para o lixo. Bem, não apareceuninguém é como quem diz... aparecer, apareceu! Um enxarcado em água e alcóol da venda mais próxima de Bensafrim. Inacreditável!
Mas como se costuma dizer, o sol quando brilha, brilha pa todos e outrs dias surgirão para o aproveitar. Foi o que aconteceu!Passados uns meses... decidimos repetir o "horse-paper" frustrado anterior, mas desta vez melhor precavidos, até para o instituto de metereologia contactámos, "gato escaldado de água fria tem medo"... por isso, para nossa alegria o dia que marcámos posteriormente aconteceu coincidir com as previsões do instituto. Afinal o sol brilha para todos! E brilhou logo pelamanhã fresca e agreste enquanto chegavam os primeiros cavaleiros. O ambiente era de festa e a música que soava da quinta perdiassepelos montes e vales em redor. Coube a mim ficar no posto de controlo com um primo meu para receber os cavaleiros concorrentese lhes entregar os formulários com as regras de participação do jogo. Durante a hora de almoço, o festim foi surpreendente, todos elogiaram a comidinha feita pela minha mãe e se repastelaramtodos à mesa antes da entrega dos prémios. Esse dia foi maravilhoso, tal como se uma recompensa pelo desastre da tentativa anterior.Sim, o sol brilha para todos, eheheheheh.
Tenho um amigo chamado Filipe que nos contou conhecer um senhor que possuía um cavalo genial que tinha alguma formaçãoem habilidades de alta escola. Eu e o meu pai concordámos falar com esse senhor. Uma tarde fomos ter à sua casa pois queriamos vê-lomontar e acreditar com os nossos próprios olhos a maravilha que era esse animal tão comentado. Foi paixão à primeira vista,fikei impressionadíssimo com o animal. Nem sei o k senti... foi um "BOOOOM!!!!" ERa um cavalo com qualidade, forte, inteligente,robusto... e impressionante! Nessa mesma noite o meu pai confessou-me que iria comprar aquele cavalo. Mal pude acreditar! Isto em vésperas de feira em que iamos levar a nossa égua. Voltámos à casa do tal senhor e tentámos fazer negócio. Assim foi!O meu pai comprou o cavalo para mim. No fim, levámo-lo para a feira. "Ruffus" é o seu nome, o nome que figurava na parcela ondeficava exposto. Um orgulho! No entanto, com esta fabulosa aquisição, não seria a mesma coisa que montar a "Princesa" (sem ofensa, ehehhehe) tivede passar por um período de adaptação para que o cavalo compreendesse e fizesse as habilidades que lhe haviam sido ensinadas.Como não fora tarefa fácil, o facto de eu ter tido algumas aulas com o seu ex.dono, ajudou em muito a facilidade de chegar a essaadaptação. Mas o cavalo tava tão confinado às ordens dadas pela voz, pelos toques de perna e mãos que acabou por ser mais simplesdo que imaginava.
Após alguns meses de ter o cavalo na nossa quinta, já nos tinhamos habituado um ao outro, visto montá-lo todos os diaspela tarde. Quanto mais practicava, mais resultados surgiam para meu contentamento, mais compreendia como tudo realmentefuncionava. Posso até dizer que tenho sido mais eu a aprender com o cavalo do que o contrário, eheheheheh. "Ruffus" passou a ser SEMPRE a minha montada. Passei a estar mais presente nas feiras daí um hábito que se veio a tornar imprescindível.
Para destacar a beleza e a figura formada por mim e pelo "Ruffus" comprei dois arreios completos, de alta qualidade, umarreio de ensino e um outro à Portuguesa. Por conseguinte, a qualquer lado que fosse com ele era um dos cavalos mais vistosos eadmirados. "Ruffus" é brilhante! No entanto tive que me mentalizar que não é só o facto de andar num cavalo daquele tipo e já está,não! Tinha de haver algo que se aproximasse ao termo ELEGÂNCIA, tanto por parte do cavaleiro como por parte do cavalo... mas oanimal já o era por natureza... hummm, por isso só faltava o dono, eu. EhehehehehE o que poderia haver para fazer sobressair a elegância de um cavaleiro... coisa que eu ainda não tivesse?? E pensei...pensei... rebusquei os mesmos livros de antes... e a resposta era tão evidente e estava mesmo à frente dos meus olhos. Claro,um cavaleiro precisa de um fato. Um uniforme... algo que lhe dê a figura daquilo que realmente ele é. Estava decidido... tinhade adquirir um fato de equitação. Já passou o tempo de ir para as feiras da mesma forma como se fosse para outro lugar qualquer, à "paizana", eheheheh. Mandámos fazer um fato exclusivamente para as minhas medidas e assim poder dar um "look" que apesar detradicional fosse sofisticado. Nada seria igual... sim, porque a primeira vez que montei no "Ruffus" vestido com o fato, senti uma diferençatremenda! Era estranho, a forma como o fato se molda ao corpo leva algum tempo a habituar. Mas nada de transcendente! Eheheheh
Nunca desisto de trabalhar o "Ruffus", dentro do picadeiro, pois é necessáriamente importante manter frescas e presentestodas as habilidades que adquiriu ao longo dos anos. Ao que chamo de "afinar o animal". Vejo tantos espectáculos equestres e galas quanto posso, e de todos os tipos também. Ajudam-me, inspiram-me, dando sentido ao que eu quero escolher como estilo de vida e profissão: CURSO DE GESTÂO EQUINA e vir a ser um cavaleiro daESCOLA PORTUGUESA DE ARTE EQUESTRE. Por isso o apostar na investigação e na formação é IMPORTANTE!
Daí que : a equitação... "A EQUITAÇÃO é uma arte que só os amantes dos cavalos sabem..." e eu sei!

domingo, outubro 15, 2006

A Feira da Golegã a mais antiga dedicada aos Cavalos especialmente ao Lusitano



As raízes da Feira Nacional do Cavalo, ou vulgarmente conhecida como Feira da Golegã, remontam o século XVIII quando a Feira era chamada Feira de São Martinho. A Feira foi criada com a intenção de promover o comercio de produtos agrícolas da região da Golegã que tem solos muito férteis. Ao mesmo tempo, os cavalos começaram a participar na Feira devido à existência de importantes criadores nos campos da Golegã.
Em,1883,o Marquês de Pombal dava abertamente o seu apoio aos criadores para a apresentação dos seus cavalos.Com o tempo,o cavalo lusitano tornou-se na principal atracção da feira e as pessoas de todo o país começaram a vir à feira para ver e comprar cavalos.Mais tarde,com a divulgação do cavalo Lusitano no estangeiro a Golegã começou a receber visitantes dos mais diversos países.Em 1972,de forma a reflectir a importância dos cavalos na feira esta passou a ser chamada Feira Nacional do Cavalo.Tradicionalmente o dia mais importante da feira é o 11 de Novembro.

sábado, outubro 14, 2006

o cavalo lusitano um cavalo de reis


o cavalo lusitano usado antigamente no campo de batalha hoje em dia,mais (afinado)o puro sangue lusitano........

Um dia os quatro elementos da natureza reuniram-se junto dum rio que banhava as vastas lezirias do Ribatejo para criarem um animal digno de ser montado por um deus.Um deles idealizou esse animal,e nas margens do tejo o vento criou o cavalo LUSITANO,forte e robusto como a terra,dócil e meigo como a água,sério e vivage como o vento e fogoso e temperamental como o fogo.Logo na sua criação consseguio o vento criar um animal único que fosse beleza,estética e harmonia,que daí iria ser utilizado durante séculos.Machos e fémeas,povoaram assim as margens desse rio abençoado pelo vento e multiplicaram-se,chegando aos nossos dias preservados na sua morfologia,tipicidade e caractér.

sexta-feira, outubro 13, 2006

traje português de equitação



O traje português de equitação antigamente usado pelas pessoas que trabalhavam no campo e com gado.Hoje em dia o traje é utilizado por varios cavaleiros da disciplina da EQUITAÇÃO DE TRABALHO ou simplesmente para os cavaleiros que queiram vestir-se bem em certos inventos e feiras.

TRAJE PORTUGUÊS DE EQUITAÇÃO-MASCULINO

Montar a cavalo sempre influenciou o traje do homem. A necessidade da adaptação a uma determinada função levou o traje de equitação a adquirir de características específicas.O traje masculino de equitação português é o resultado de uma evolução natural da forma de vestir, sofrendo influências externas, muito à semelhança dos nossos dias. No entanto, essa evolução foi lenta, já que não haviam os modernos meios de informação e as novidades levavam tempo a chegar às populações, mesmo as mais cosmopolitas ou abastadas.Muito embora existam noutras regiões trajes semelhantes, é no Ribatejo que encontramos a origem do que hoje denominamos Traje Português de Equitação. A forte tradição equestre desta região permite dizer que o traje de equitação português deriva directamente do traje de lavrador ribatejano.A principal característica deste traje é a jaqueta. Trata-se de um casaco curto aflorando a linha da cintura e terminando um pouco abaixo desta. É frequentemente mais curta nas costas que à frente. Na cintura o corte das costas é a direito, distinguindo-se da jaqueta espanhola por este pormenor, já que nesta o corte é arqueado.Mas existem outros modelos, de rebuço, de tira, de jaquetão ou mesmo sem gola. É normalmente adornada com botões ou alamares. Os alamares podem ser de prata ou de seda e os botões são normalmente de material sintético, mas também podem ser de vidro, osso, chifre, madeira, metal, prata ou forrados de tecido. A jaqueta possui ainda dois bolsos na vertical e as mangas são adornadas com botões na diagonal.Para proteger dos rigores do Inverno usava-se o capote, a samarra ou uma jaqueta de abafo. Esta difere da anterior por ser confeccionada em tecido grosso e quente e a gola frequentemente forrada de veludo ou enriquecido com pele de borrego ou raposa.A calça, de cós alto e cintado ajustando nas costas com atilho, é justa até ao joelho, seguindo com a mesma largura até aos pés de modo a permitir o uso de botas de prateleira.O colete de decote em V prenunciado, de forma a mostrar a camisa, tem cavas largas e quatro bolsos formando um acentuado bico na frente, o qual ultrapassa a linha da jaqueta. O colete pode também possuir uma gola ou banda e ser abotoado com uma ou duas linhas de botões.À cintura usa uma cinta de merino negra, ceda ou cetim, com a franja a pender para o lado esquerdo, que aperta até ao diafragma, procurando ajudar a uma postura correcta e elegante no galope. Devem ser evitadas a faixas de cetim apertadas com colchetes, pois perdem a sua função principal, a de protecção da região lombar do cavaleiro. Absolutamente interdito é o uso do lenço colorido usual no traje andaluz.A camisa é branca e comprida, de tecido fino.
A carcela é enfeitada com folhos do mesmo tecido ou de renda. O peito pode ser adornado por nervuras ou pregas. Muitas vezes os adornos preenchem uma parte do peito, o peitilho, a única zona visível entre as bandas do colete. O colarinho é pequeno, não ultrapassando a altura do cós da gola e podem terminar em redondo ou em bico, sendo fixado por molas ao cós. Fecha-se o colarinho com botões simples ou abotoaduras duplas de madrepérola, ouro ou prata. As mangas são largas e folgadas, terminando em punho simples ou duplo e são fechadas com abotoaduras.Esta indumentária é acompanhada por um chapéu de aba larga, à portuguesa, muitas vezes confundido com o chapéu espanhol (à Mazzantini). No entanto, o chapéu português possui a aba larga com virola e copa redonda convexa. A fita que cerca a copa fecha em laço, sem botões. Pode ser preto, cinzento ou castanho.Uma variante no traje de equitação é o uso de calções. A utilização dos calções como peça de vestuário permaneceu em Portugal até meados do Sec.XIX, enquanto que no resto da Europa foi desaparecendo após a Revolução Francesa. Muitas vezes eram complementados com plainitos.Como traje de equitação os calções continuaram em uso, sendo parte integrante do trajo do campino, em baeta azul adornado com botões metálicos, reminiscência do uso de alçapão, meia alta e sapato. Nos restantes cavaleiros é vestido com meia branca até ao joelho, sobressaindo acima da bota de cano alto modelo napoleónico. Frequentemente, são da mesma cor da jaqueta ou mesmo mais claros.
Quanto à cor, o traje português de equitação deve ser sóbrio, preto, cinzento ou castanho. Como traje de equitação, completa-se com o uso de luvas de pele.

alta escola


Os ares de alta escola hoje em dia mostra o que era utilizado outrora pelos nossos antepassados como por exemplo:o piaffer;a passage;a levada;a balotada,capriola,pousada,corvetas.

Levada:É um ar alto em que o cavalo flecte graciosamente os curvilhões,puxando o peso atrás e recolhendo os anteriores aproximando-os do ventre,na atitude que vemos em tantas estátuas equestres por toda a europa.

Pousada:Neste ar a atidude é mais alta que a anterior e que nas corvetas havendo uma maior flexão dos curvilhões.

Corvetas:Saltos sobre os posteriores a partir da atidude de levada.Enquanto que na pousada,o cavalo executa o exercício à base de equilíbrio devido à atitude ser mais alta,a corveta é executada mais à base da força dos posteriores,devido a um maior flexionamento dos referidos membros,sendo consequentemente a atitude mais baixa.

Balotada:Depois da preparação deste ar em Piaffer,ou galope no mesmo terreno,o cavalo forma o salto recolhendo os anteriores e mantendo os posteriores debaixo do corpo.

Capriola:Neste ar o cavalo concentra-se,puxando bem o peso atrás,flectindo os curvilhões,salta energeticamente,elevando-se no ar e distendendo os membros posteriores,planando uns momentos na atitude de Pégaso.

Piaffer:O Piaffer é um trote no mesmo terreno com elevação e cadência.